DINÂMICA ECONÔMICA E PRODUÇÃO DO ESPAÇO URBANO ATACADISTA DE IMPERATRIZ-MA: Uma Reflexão através do comércio atacadista no bairro mercadinho.

ORIENTADOR: Davison do Nascimento

SOARES, Willians Muller Alves

Resumo.

     A presente pesquisa busca relacionar o papel da economia para a transformação do espaço bem como analisar a produção desse espaço tanto no caráter de formação das cidades médias e também da presente urbanização brasileira. Observar e analisar algumas das atividades comerciais do bairro mercadinho na cidade de Imperatriz é uma atividade não muito fácil, pois muitos dos comerciantes instalados nesse recorte espacial da pesquisa se recusam muito em fornecer dados. E mesmo com todas as dificuldades é que realizamos essa pesquisa que de certo modo acaba contribuindo para o entendimento da economia de certa parcela da cidade de Imperatriz.

PALAVRAS-CHAVES: Economia. Imperatriz. Cidade Média.

1 INTRODUÇÃO

O presente estudo aborda a questão da dinâmica econômica e suas relações com o processo de reprodução do espaço urbano de Imperatriz. Para tanto, objetivou-se compreender a referida dinâmica, levando-se em consideração a influência do comércio atacadista desenvolvido no bairro mercadinho.

O interesse por esse estudo surgiu diante das proposições estabelecidas pelo professor Davison do Nascimento junto à disciplina de Geografia Econômica. Questões essa que, muito nos chamou atenção para elaboramos essa pesquisa a fim de entender como se dá a realização desse processo de produção do espaço urbano da cidade de Imperatriz, especialmente no bairro do mercadinho, através das suas relações com as atividades econômicas desenvolvidas nesta porção da cidade.

Objetiva-se compreender essa dinâmica econômica junto a uma nova perspectiva proposta pela Geografia Econômica, para a consolidação de Imperatriz enquanto cidade média e pólo econômico regional. O desenvolvimento destas atividades expressa um elemento importante para o crescimento urbano, não sendo diferente na realidade de Imperatriz.

Este estudo apresenta, também, um grande valor cientifico no caráter da formação acadêmica, onde no intuito de aprofundar os conhecimentos sobre a formação econômica das cidades médias e como o setor atacadista do comércio pode contribuir para tal evolução.

Portanto objetiva-se analisar a funcionalidade do segmento atacadista na estrutura capitalista e organização do espaço imperatrizense no bairro mercadinho a partir de políticas públicas. Ainda, ampliando essa discussão buscar-sé-a entender como essas mudanças afetaram a organização do espaço de Imperatriz a partir da análise de alguns elementos fundamentais para uma caracterização da dinâmica desse fenômeno, em particular, a dinâmica movida através do setor atacadista.

2 ASPECTOS DA URBANIZAÇÃO BRASILEIRA

Para Santos (1994):

À proporção que o campo se moderniza, requerendo máquinas, implementos, componentes, insumos materiais e intelectuais indispensáveis à produção, ao crédito, à administração pública e privada, o mecanismo territorial da oferta e da demanda de bens e serviços tende a ser substancialmente diferente da fase precedente. (SANTOS, 1994. p. 50).

Sendo também um dos aspectos da urbanização brasileira temos de reconhecer que a evolução co capitalismo cada vez mais presente no campo, isto é, no decorrer da historicidade percebe-se que aos poucos o campo vai perdendo espaço para a cidade, para o urbano. 

Outro aspecto característico da urbanização corrente no Brasil é segundo Milton Santos (1994) é que com:

A urbanização também aumenta porque cresce a quantidade de agricultores residentes na cidade. O Brasil é um país que praticamente não conhecia o fenômeno de village. Pode-se dizer que as primeiras aldeias brasileiras só vão nascer já modernas, neste mesmo período, com a colonização na Amazônia e no Centro-Oeste (L. O. Machado, 1984). Na verdade, não nascem rurais, já nascem urbanas. (SANTOS, 1994. p. 52).

Dentre todos esses aspectos complexos que envolvem o processo de urbanização no Brasil não podemos esquecer os aspectos de diversificação, para Santos (1994):

Esse no período consagra também uma redistribuição das classes médias no território, e, de outro lado, uma redistribuição dos pobres, que as cidades maiores são mais capazes de acolher. A mais rica de todas, São Paulo, é também a que tem maior poder de atração. Basta dizer que, entre 1970e 1980, a região metropolitana de São Paulo recebe 17,37% do total de migrantes do País, o dobro do que vai para o Rio de Janeiro. Apesar da grande campanha de propaganda empreendida pelo Estado, em favor da colonização da Amazônia, levando para essa região um contingente de dois milhões de pessoas, essa migração não é comparável à que se dirigiu para as regiões metropolitanas. (SANTOS, 1994. p. 54).

Trata-se de vários Brasis urbanos que expressam com propriedade a característica marcante da diferenciação. Ainda sobre alguns aspectos que ajuda a caracterizar a diversificação urbanização brasileira podemos analisar o que diz Villaça (2003.

A minoria rica e de classe média de nossa sociedade desempenha um papel decisivo na formação e difusão dos valores sociais, inclusive para as camadas mais pobres. Não se trata apenas da difusão [...]. A essa desigualdade de mundos, de renda e de interesses corresponde enorme desigualdade de poder político. Esta tem sido menos divulgada e menos avaliada e estudada que a desigualdade de renda, de maneira que a classe minoritária, inserida na sociedade de consumo, que detém o poder político e cultural e que conduz o país, é pouco sensível aos problemas e necessidades da maioria. O espaço urbano no Brasil desempenha um importante papel na produção e reprodução de toda essa desigualdade. (VILLAÇA, 2003. p. 32-33).

Nesse contexto é percebido a ação direta do capitalismo na urbanização brasileira e até mesmo para a construção do espaço brasileiro. Em algumas literaturas vemos que a urbanização vai estar caracterizada pela modernização do campo onde dessa forma há necessidade de se procurar saída nos até então centros. Isso ocorre, em sua maior parte, pelo fenômeno da industrialização ainda no início da década de 1930.

Sendo o Brasil, um país privilegiado por suas riquezas naturais, uma “casa” dos grandes investimentos estrangeiros. Nisso o capital passa a ser trabalho não apenas como valor monetário, mas também como ferramenta de poder. É nesse período, já por volta da década de 1950 e 1960, é que o Brasil passa por um impulso econômico muito grande, certamente esse capital era retido na mão de poucos. Os empregos nas cidades passam a aumentar e o contingente urbano consequentemente também se elava. É nesse caso, portanto, que Villaça (2003) afirma:

Nossa imagem da cidade, embora fortemente modelada pela experiência de vida, o é também, em grande parte, pelos meios de comunicação. Estes incluem não apenas a TV, mas também os jornais, e até mesmo o rádio, apesar de mais popular. Relato aqui uma experiência sintomática. Ouço – como acredito, muitos dos senhores – todas as manhãs um noticiário radiofônico, através de uma prestigiada emissora de São Paulo [...]. Nesse contexto, a propaganda, o marketing e os meios de comunicação estão longe de desempenhar um papel inocente e neutro. Eles contribuem muito para construir e definir um estilo de vida e um modelo de felicidade e de modernidade que são escancarados à minoria, e que contribuem para se tornar conscientes a exclusão e injustiça na mente dessa minoria. (VILLAÇA, 2003. p. 35)

Após discorrer sobre alguns elementos que tem caracterizado a urbanização interessa refletir sobre os papéis e significados conferidos às cidades médias.

3 CONSIDERAÇÕES SOBRE AS CIDADES MÉDIAS NO BRASIL

Por muito tempo alguns teóricos debruçaram-se sobre a temática de se buscar definir o significado do termo cidade média. Segundo Amorim Filho (1984) cidade média pode ser entendida como:

A experiência francesa, sobretudo, e a de outros país é que desenvolvem políticas de descentralização territorial possibilitaram a acumulação de importantes conjuntos de informações teóricas sobre esse nível hierárquico das cidades. As cidades médias são, ainda, pontos mais adequados à localização dos equipamentos de distribuição comercial para as regiões em que situam, sem apresentarem os problemas de congestão de transito e de comunicação encontrados nos grandes centros urbanos. Por outro lado, as cidades médias aparecem como os pontos avançados de expansão do sistema sócio-econômico nacional, do mesmo modo, talvez, como as potências intermediárias mostram-se como pontos de ligação essenciais à manutenção do funcionamento do sistema político-econômico mundial. (FILHO, 1984. p.8-12).

Então assim podermos perceber que na cidade de Imperatriz é possível visualizar algumas das características de uma cidade média, como é o caso de congestão de transito, mesmo sendo, hoje, assunto da pauta das esferas políticas não se chegaram ainda a uma saída de melhoria do transito imperatrizense.

São, segundo Amorim Filho, característica das cidades médias:

Como base na experiência que se acumulou, até hoje, sobre as cidades médias, parece haver um acordo sobre o fato de que, a tal qualificação, as cidades devem apresentar os seguintes atributos: interações constantes e duradouras tanto com seu espaço regional, quanto com aglomerações urbanas de hierarquia superior; tamanho demográfico e funcional suficientes para que possam oferecer um leque bastante largo de bens e serviços ao espaço microrreginal a ela ligado; condições necessárias ao estabelecimento de relações de dinamização com o espaço rural microrreginal que as envolve; [...]. (FILHO, 1984. p. 8 e 9).

Alguns autores ainda discutem sobre as possíveis dificuldades na definição das cidades médias. Entretanto, são retratadas as relações, que auxiliam, na construção do contexto das cidades medias no Brasil. Logo, Roberto Lobato Corrêa (2007) contextualiza essas relações:

Quanto maior o tamanho demográfico, maior será a dimensão do espaço intra-urbano, expressa pela distância entre o centro e a periferia da cidade, assim como mais complexa será a organização desse espaço intra-urbano. [...] Maior o tamanho demográfico e mais complexas as atividades econômicas, suscitando maior fragmentação do tecido social, mais complexa será a projeção espacial das classes sociais e suas frações, gerando uma mais complexa divisão social do espaço, como áreas sociais mais diferenciadas. (CORRÊA, 2007. p. 24)

Quando analisamos as características da cidade de Imperatriz e cruzamos com as informações sobre a definição do termo cidades médias podemos perceber que algumas delas coincidem com a realidade encontrada em Imperatriz, sendo como o fator principal o da organização do espaço intra-urbano. 

Baseado neste contexto que Corrêa (2007) nos relata é que podemos perceber a participação da cidade de Imperatriz-MA no que se entende por cidade média. Mesmo por apresentar uma localização geográfica privilegiada ela acaba de certa forma se portando como uma cidade média. Seja pelo seu aparato demográfico, que tem se elevado também através dos movimentos migratórios existentes na região a qual a compõe, seja pelo interesse de investidores de outros Estados, que viram em aqui uma grande oportunidade de crescimento de suas atividades econômicas. Nessa óptica podemos perceber em alguns trechos do livro “A CIDADE NA REGIÃO E A REGIÃO NA CIDADE” do Prof. Dr. Jailson Macedo Sousa (2009), que em relação as cidade de Imperatriz-MA diz:

A atual condição urbana de Imperatriz tem sido fortemente marcada pela sua participação econômica no contexto da sua região de influência – a região Tocantina. Este movimento iniciou-se na década de 1960 e se estende aos dias atuais. Foi a partir desse período que se tornou evidente o processo de consolidação da urbanização desta cidade e sua efetiva participação socioeconômica no contexto regional. [...]. A abertura dos eixos rodoviários, sobretudo da rodovia Belém-Brasília, a partir da segunda metade do século XX contribui de forma decisiva para o crescimento de um conjunto de centros urbanos localizados na sua área de influência. No entanto, nem todos esses núcleos apresentaram o mesmo ritmo de crescimento. (SOUSA, 2009. p. 132).

E com base no contexto atual da dinâmica econômica de Imperatriz que ressaltamos a necessidade e importância de se enfatizar aos papéis conduzidos através do comércio atacadista de Imperatriz, destacando suas relações com a urbanização da cidade.

4 PROCEDIMENTOS METODOLÓGICOS

Os estudos de natureza científica deve se apoiar na construção de um instrumental metodológica condizente com a realidade pesquisada. Na presente pesquisa objetivou-se por trabalhar com a abordagem marxista.

Conforme Trivínos (1987) a abordagem marxista é definida:

A importância que apresenta para o marxismo torna a concepção materialista da realidade necessária referi-se brevemente ao materialismo filosófico. [...] a matéria é o principio primordial e que o espírito seria o aspecto secundário, A consciência, que é um produto da matéria, permite que o mundo se reflita nela, o que assegura a possibilidade que tem o homem de conhecer o universo. (TRIVINOS, 1987. p. 50).

No que diz respeito ao método científico utilizado neste estudo enfatiza-se o uso do método dialético. Para Antônio Carlos Gil (2008):

A dialética fornece as bases para uma interpretação dinâmica e totalizante da realidade, já que estabelece que os fatos sociais não podem ser entendidos quando considerados isoladamente, abstraídos de suas influências políticas, econômicas, culturais etc. Por outro lado, como a dialética privilegia as mudanças  qualitativas, opõe-se naturalmente a qualquer modo de pensar em que  ordem quantitativa se torne norma. Assim, as pesquisas fundamentadas no método dialético distinguem-se bastante das pesquisas desenvolvidas segundo a ótica positivista, que enfatiza os procedimentos quantitativos. (GIL. 2008. p. 32).

Em relação às técnicas de pesquisa destacada neste estudo ressaltam-se: a adoção da observação e o uso de entrevistas. Para Antonio Carlos Gil (2008) a observação:

A observação constitui elemento para a pesquisa. Desde a formulação do problema, passando pela construção de hipóteses, coleta, análises e interpretação dos dados, a observação desempenha papel imprescindível no processo de pesquisa. [...]. Por ser utilizada, exclusivamente, para obtenção de dados em muitas pesquisas, e por estar presente também em outros momentos da pesquisa, a observação chega mesmo a ser considerada como método de investigação. (GIL, 2008. p. 110)

É nessa óptica que utilizaremos a observação como ferramenta de pesquisa, onde consiste em fazer as observações necessárias a cerca da importância do comércio atacadista para organização do espaço atual da cidade de Imperatriz. 

5 RESULTADOS E DISCUSSÕES  

No sentido de adquirir informações diretas dos próprios comerciantes que praticam o comercio atacadista no bairro do mercadinho, foi aplicado um questionário com perguntas diretas e subjetivas com a finalidade de tornar os resultados de acordo com a realidade vivida pelos comerciantes do setor. 

A idéia é entender de perto como esse setor vem crescendo e comparar alguns dados socioeconômicos com a realidade vivida pelos próprios comerciantes e relacioná-los com o crescimento populacional e urbano de Imperatriz.

O questionário foi dividido em cinco blocos: caracterização socioeconômica dos comerciantes, caracterização dos estabelecimentos comerciais, influencia da atividade comercial, da participação dos órgãos públicos na organização da atividade comercial e localização dos estabelecimentos comerciais.

A representação dos questionamentos e dos resultados apresentou-se no modelo abaixo:

No primeiro bloco onde se procurou saber as características socioeconômicas, tivemos dos dez questionários aplicados, em unanimidade dos entrevistados possuem a atividade profissional de comerciantes, e só para se fazer valer, sendo todos do sexo masculino. Quanto à escolaridade apenas os comerciantes C4 e C7 possuem nível superior completo, outros quatros entrevistas possuem apenas o nível médio completo como é o caso dos comerciantes C1, C3, C6 e C8, os demais apresentam apenas o ensino médio incompleto e ensino fundamental incompleto.

Nessa primeira etapa da pesquisa fica evidenciado que no centro comercial do bairro mercadinho a escolaridade não é um problema para a administração empresarial. Segundo alguns entrevistados dizem que: “não sinto nenhuma dificuldade em administrar a minha empresa mesmo por não possuir nem mesmo o ensino fundamental, mas aprende a administrar a meu modo e vem dando certo até hoje”. (COMERCIANTE C2, 2011).

Já o segundo bloco procurou saber o tipo de comercio que cada entrevistado está inserido, saber o tempo de serviço de cada um e quais foram os motivos que os levaram a fazer parte desse tipo de mercado. Apenas o comerciante C10 possui como tipo de estabelecimento um sacolão, os comerciantes C1, C2 e C5 tem como tipo de estabelecimento o atacado. Os comerciantes que acompanham o tipo de distribuidor são C3, C6 e C9, os demais comerciantes entrevistados possuem como tipo de estabelecimento o comercial.

 Quanto ao tempo que já estão nesse tipo de estabelecimento tivemos 40% dos entrevistados e com mais de seis anos e 30% já estão de 4 a 6 anos nesses estabelecimentos e os 30% restantes estão de 1 a 3 anos nesse tipo de estabelecimento. Para fechar o segundo bloco em unanimidade dos entrevistados procuraram o mercado consumidor para implantação desse tipo de estabelecimento.

Nessa óptica fica evidente que os comerciantes ao abrirem suas empresas conseguem superar os dois anos iniciais e de acordo com especulações atualmente em Imperatriz as empresas recém abertas fecham suas portas logo nos dois primeiros anos. Com isso está mais do que claro o quanto o comércio local vai modificado o espaço. 

O terceiro bloco ficou encarregado em saber da influência da atividade comercial. 90% dos comerciantes, que prestaram informação a pesquisa, dizem que as maiores partes dos seus clientes são da própria cidade e apenas 10% dos comerciantes disse que seus clientes são de outras cidades do Maranhão. Em relação ao quadro de funcionários 60% dos estabelecimentos entrevistados possuem de 1 a 4 funcionários, 30% possuem de 5 a 10 e apenas 10% possuem mais de 20 funcionários. 

Da origem dos funcionários são 80% da própria cidade e 20% possuem funcionários de outro Estado ou cidade, que é o caso do comerciante C2 e C9. Ao perguntarmos quais os principais produtos comercializados houve uma grande variedade, podemos citar: arroz, açúcar, bebidas, frutas, trigo, feijão e verduras tendo suas origens nos seguintes Estados: Rio Grande do Sul, Goiás, Pernambuco, Bahia, Ceará, Mato Grosso, Tocantins, São Paulo, Minas Gerais.

O objetivo do quarto bloco consiste em saber se o governo oferece algum incentivo para organização de seus estabelecimentos, 80% dos comerciantes entrevistados responderam que o governo não oferece nenhum tipo de incentivo os 20% restante responderam que o governo oferece sim incentivo na organização de seus estabelecimentos. Somente os 20% que responderam que sim aos incentivos do governo responderam apenas que possuem maior facilidade nos empréstimos que é o caso dos comerciantes C3 e C4, os mesmo ainda descreveram que esses incentivos servem apenas para pagar as contas e comprar nossos produtos.

Para finalizar o questionário quinto bloco tem o objetivo de localizar o estabelecimento. Todos os comerciantes estão sim satisfeito com seus rendimentos no bairro mercadinho e ninguém almeja a implementação de novos estabelecimentos na cidade. Portanto, mesmo com todos os esclarecimentos fica evidente que o quanto o espaço está em constante modificação e o mesmo está cada vez mais geográfico.

6 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

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CORRÊA, Roberto Lobato. Construindo o Conceito de Cidade Média. In:_______________. Cidades médias: espaços em transição/Maria Encarnação Beltrão Spósito (org). 1ed. São Paulo: Expressão Popular, 2007.

GIL, Antonio Carlos. Métodos e Técnicas de Pesquisa Social. 6 ed. São Paulo: Atlas, 2008.

SANTOS, Milton. A Nova Urbanização Diversificação e Complexidade. In:____________.  A urbanização brasileira. 2. ed. São Paulo: Hucitec, 1994.

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VILLAÇA, Flávio. A recente urbanização brasileira. In:_____________. A Urbanização Contemporânea no Brasil. org. Leonardo Barci Castriota. Belo Horizonte: C/Arte, 2003. p. 28-41.)